De acordo com o jornal, a presidente eleita gostaria de ter na sua equipe os atuais secretários de Saúde, Sérgio Côrtes – responsável pela implantação das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) no estado -, e de Segurança, José Mariano Beltrame – responsável pela implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas fluminenses. Dilma pretende expandir as UPAs para todo o país. Como o processo de instalação delas já está terminado no Rio, Côrtes estaria à disposição do novo governo.
O caso de Beltrame, porém, é mais complicado. Circula na sede do governo fluminense que, sendo o secretário de Segurança uma peça fundamental na implantação das UPPs, Cabral não o liberaria.
Aliados de Cabral afirmam ainda que o governador se preocupa com o Ministério de Minas e Energia. “O Rio é um grande polo de energia no Brasil. Fica aqui a sede da Petrobras e da Eletrobras, por exemplo. Nossas preocupações devem gravitar em torno disso, em ter um ministro conectado com nosso modelo de gestão”, afirmou ao Globo um interlocutor de Cabral.
O governador deverá conversar a respeito do novo chefe da pasta com Dilma e, embora ainda não haja alguém a ser indicado, especula-se que Jorge Picciani (PMDB), derrotado na eleição para o Senado, possa ser o escolhido.
Revista Veja
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