domingo, 17 de outubro de 2010

Política intervindo na imprensa.

Quando o presidente do PT diz: "Não estou pedindo a intervenção na imprensa. Quero controle externo da imprensa", é exatamente a mesma coisa.

Os regimes autoritários começam com as mesmas alegações.

'Fui extorquido na Casa Civil', conta deputado

Em reportagem de VEJA desta semana, o parlamentar Roberto Rocha revela que assessor de Dilma Rousseff exigiu 100 000 reais de propina para agilizar processo que dependia de autorização do presidente Lula

Extorsão na Casa Civil

Vladimir Muskatirovic, o Vlad, da Casa Civil, ao lado da ex-ministra Erenice Guerra. No destaque, Roberto Rocha

Em 2007, o deputado Roberto Rocha, do PSDB maranhense, obteve uma audiência na Casa Civil para tratar de um problema que já se estendia por anos. Como mostra a revista VEJA desta semana, contudo, Rocha não encontrou uma solução para seu problema na visita ao Planalto. Encontrou, isso sim, um outro exemplo de como um balcão de negócios operava na Casa Civil de Dilma Rousseff, Erenice Guerra e companhia.

Sócio da TV Cidade, retransmissora da Record no Maranhão, Rocha aguardava desde 2003 uma autorização para alterar a composição societária da empresa. Como as emissoras de televisão são concessões públicas, negócios desse tipo requerem a chancela do governo. Esse procedimento burocrático deveria ser rápido (na medida em que as burocracias são rápidas, é claro), mas acabou se alongando despropositadamente por razões políticas. Rocha é adversário dos Sarney no Maranhão. Dona de TV no estado, e influente no governo Lula, a família fez de tudo para atravancar o seu negócio. Como no Maranhão o apoio ou a oposição aos Sarney é um divisor de águas, Rocha contou até mesmo com a ajuda de petistas, como o deputado Domingos Dutra, para chegar à Casa Civil.

Lá, encontrou-se com o personagem central da reportagem: o advogado Vladimir Muskatirovic, o "Vlad", que atualmente ocupa a chefia de gabinete da Casa Civil. Subordinado de Erenice Guerra desde a época em que ela comandava a assessoria jurídica do Ministério de Minas e Energia, Vlad foi carregado pela chefe para a Presidência - da mesma forma como Erenice foi carregada por Dilma Rousseff, de quem era braço direito.

Dilma tornou-se candidata à Presidência da República pelo PT. Erenice assumiu a Casa Civil, mas foi derrubada do cargo por comandar uma central de tráfico de influência que beneficiava, entre outros, seu filho Israel. Vlad, no entanto, continua firme no governo. Como mostra VEJA - que ouviu também fontes da Casa Civil e do próprio PT -, ao receber o deputado Rocha ele pediu 100 000 reais de propina para resolver a sua pendência.

"Fui extorquido pela Casa Civil", diz Rocha a VEJA. A revista também narra como uma segunda reunião, no restaurante da Câmara dos Deputados, foi agendada para acertar as prestações. O primeiro pagamento - o único consumado - foi de 20 000 reais.

Procurado por VEJA, Vlad negou, em nota escrita, ter pedido ou recebido propina.

Sarney deixa hospital em São Paulo


José Sarney, presidente do Senado

(Pablo Valadares/Agência Estado)

O presidente do Senado, José Sarney, recebeu alta e deixou neste sábado o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele estava internado em decorrência de arritmia cardíaca e esofagite. De acordo com boletim divulgado pelo hospital na sexta-feira, a alta já estava programada por conta da resposta do senador aos tratamentos e da boa recuperação.

Sarney chegou ao hospital no dia 5 de outubro para avaliação cardiológica, depois de passar por tratamento em hospital de São Luis, no Maranhão.

Aécio entra de vez na campanha de Serra.

Empenho do senador eleito pode ser decisivo para a eleição presidencial

Os tucanos José Serra e Aécio Neves

Os tucanos José Serra e Aécio Neves

Nesta semana, o recém-eleito senador Aécio Neves (PSDB-MG) mergulhou de vez na campanha de José Serra à presidência. A mobilização de Aécio em Minas Gerais é capaz de mudar o rumo das eleições, como explica a reportagem de capa da revista VEJA desta semana.

Três fatores justificam a importância de Minas para a escolha do próximo presidente. A primeira é que o estado concentra a parcela mais expressiva dos dez milhões de eleitores indecisos, cujo voto será crucial em um pleito em que a diferença entre os contendores está cada vez mais estreita. O segundo motivo é que se encontra em Minas, em disputa aberta, o espólio de 2,3 milhões de votos que a verde Marina Silva recebeu no primeiro turno. Foi a maior votação proporcional que ela teve em um estado. O terceiro motivo responde pelo nome de Aécio Neves.

Principal força política de Minas, o senador eleito declarou que vai pôr a serviço de Serra todo seu capital político. Serra tem motivos para se animar: enquanto governador, Aécio nunca obteve uma avaliação popular inferior a 70%. Escolheu como candidato à sua sucessão um técnico desconhecido, Antonio Anastasia, e elegeu-o na primeira rodada, com estrondosos 6,3 milhões de votos. Na votação do última dia 3, Serra conquistou 3,3 milhões de mineiros. Portanto, os outros 3 milhões - que somam o total de eleitores de Anastasia - é a diferença que Aécio tentará conquistar agora em seu estado para o presidenciável tucano.

Garantir a vitória em Minas Gerais será um passo decisivo para Serra. Desde 1989, a votação no estado espelha o resultado da eleição no país. Ou seja, para onde Minas vai, vai o Brasil. Segundo especialistas, isso está relacionado ao fato de ele ser um estado central - está no Sudeste, mas faz fronteira com o Nordeste e com o Centro-Oeste. Por isso, refletiria melhor a diversidade do Brasil.

Clique no quadro abaixo e confira as votações para presidente em Minas e no Brasil, desde 1989.

Eleição Minas pequeno 2

Fonte: Veja

Beleza é algo necessário para ganhar uma eleição?

Para se candidatar a presidência da república Dilma Roussef se submeteu a uma série de procedimentos estéticos(como se se tornar linda fosse fazer dela uma mulher de sucesso e realmente competente), afim de se tornar mais apresentável, algo que acabou por torná-la em um a caricatura mal acabada da recém eleita Senadora e também petista Marta Suplicy.

Todo esforço estético acabou por torna-la ainda mais horrível do que se poderia esperar, pois além de ter se tornado um esboço medonho da senadora, ela ainda "defecou" na tentativa frustrada de tornar-se mais bela, porque, além de tudo, ainda começou a engordar como um porco em tempos de abate.

Agora imagine se ela decide encorporar, além da face da Marta, seu temperamento explosivo e destemperado? Teremos então um novo Hugo Chaves, só que em forma de "cachaço" para comandar aquele que promete ser o país do futuro.

O jantar que não houve


O jantar que Ronaldo Fenômeno ofereceria a Dilma Rousseff na quinta-feira passada foi cancelado em cima da hora (no primeiro turno, Ronaldo já recebera José Serra para um jantar). Oficialmente, ambas as partes alegaram motivos de agenda para a desistência. O que de fato aconteceu: a campanha de Dilma exigiu uma declaração de apoio do Fenômeno. Ele não topou e o jantar dançou.

Por Lauro Jardim


E a Marina, que lado ela vai apoiar?

Manobras livram Cid Gomes de investigação no Ceará

Base governista criou CPIs de fachada para evitar apuração sobre desvios

Gabriel Castro

O governador já havia escapado, sem grandes danos políticos, de outra história obscura: o direcionamento da licitação para a reforma do estádio Castelão, em Fortaleza

Nestas eleições, denúncias de corrupção foram diretamente responsáveis pelo fracasso de dois governadores que tinham boas chances de garantirem mais quatro anos à frente do cargo: Pedro Paulo Dias (PP), do Amapá, e Marcos Gaguin (PMDB), de Tocantins. No Ceará, a situação foi diferente. Envolvido em graves suspeitas, Cid Gomes (PSB) venceu a disputa já no primeiro turno. O candidato obteve 61% dos votos válidos duas semanas depois da reportagem de VEJA que deu detalhes de uma investigação que aponta para um desvio de 300 milhões de reais, envolvendo Cid e seu irmão, Ciro Gomes. Ele pode atribuir parte de seu sucesso à ágil mobilização da base governista para minimizar as denúncias. Dos 46 parlamentares, apenas oito são tidos como oposicionistas.

O esquema descoberto pela Polícia Federal envolvia convênios fraudulentos com o Ministério da Integração Nacional, que foi comandado por Ciro e ajudou a financiar a campanha dos irmãos Gomes, em 2006. Porém, ele não deve se transformar em uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa, como seria natural se imaginar.

O governador já havia escapado, sem grandes danos políticos, de outra história obscura: o direcionamento da licitação para a reforma do estádio Castelão, em Fortaleza. A Marquise, empresa sem qualquer experiência no ramo, estava designada a vencer a disputa pelo contrato de 454 milhões de reais. O caso foi revelado por VEJA, em julho.

A bancada oposicionista, minoria na Assembleia Legislativa do Ceará, conseguiu angariar 16 assinaturas pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para Investigar o caso. O requerimento foi entregue à Mesa Diretora. Mas os governistas conseguiram, ainda assim, derrubar a CPI. "Eu imaginei que já estava tudo certo para a criação da comissão, mas fui surpreendido", conta o deputado estadual Heitor Ferrér (PDT), autor do requerimento.

O artifício usado foi engenhoso: assim que o pedido de abertura da CPI do Castelão passou a ter assinaturas suficientes para criar a comissão, os governistas surgiram com outras comissões de fachada, por assim dizer: uma para investigar, genericamente, o narcotráfico. A outra, também genericamente, para investigar a pirataria. Ambas foram aceitas pela Mesa Diretora e impedem, agora, qualquer investigação - já que o regimento da Assembleia só permite que duas CPIs funcionem simultaneamente.

De lá para cá, as comissões praticamente não funcionaram, mas continuam ocupando as duas vagas e impedindo que a Assembleia investigue as denúncias contra o governador - que nega ter participado de qualquer irregularidade. "Vou pedir informações sobre essas CPIs. Quero saber quais documentos e depoimentos eles obtiveram", diz Heitor Ferrér. O parlamentar não alimenta qualquer esperança de que a Assembleia possa investigar as denúncias contra o governo. E, pela composição da casa a partir de 2011, o cenário deve não deve se alterar.


Fonte: Veja

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cômico de mais para passar em branco.

Ciro Gomes puxou o meu nariz.

Esse foi o noticiado pela revista veja sobre o chefe da campanha de Lúcio Alcântara (PR) ao governo cearense e prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa diz que agredido pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE), coordenador da candidatura à reeleição de seu irmão, o governador Cid Gomes. O incidente ocorreu depois de um debate na Rede Globo na semana passada.
Segundo Roberto (que afirmou ter sido uma cena forte...rs) ao interpelar, em voz alta, Cid em meio a uma entrevista sobre um jatinho que levou a ele e sua família para passear em Nova York. Algo que Cid se recusou a comentar. Foi insultado por Ciro Gomes com alusões a problemas ocorridos com seu genro, algo que rebateu informando não ser responsável pelos problemas de seu genro.
Após afastar-se, para se recompor, Ciro voltou a ameaça-lo chegou perto e "puxou meu nariz" (rs...desculpem pelos risos, mas essa agressão foi forte. Muito!) e disse "você vai se ver comigo".

Doeu?(perguntou o repórter da veja)
Não, porque ele puxou sem muita força. Mas, no susto, reagi e pisei no pé dele.

Ainda bem que o Ciro não tem cabelo, senão teria sido uma cena ainda mais feminina...rs. Desculpem, a cena e pra lá de hilária.

Depois dizem que o Tiririca esta errado em se candidatar a Deputado Federal. Quer maior palhaçada do que essa?

Fonte: revista veja